Quantos clientes você já prospectou em Riberão Preto?

Cidade é a 6ª do Estado e a 21ª do País em potencial de compras; classes A e B respondem por 80%

Ribeirão Preto é a 6ª cidade do Estado de São Paulo em potencial de consumo e a 21ª no ranking nacional. De acordo com um estudo da consultoria IPC Marketing, a cidade foi uma das que mais subiu na lista das que mais consomem em 2010, na comparação com o ano passado, com o avanço de sete posições. Neste ano, o gasto de toda a população da cidade deverá ser de R$ 10,8 bilhões, um aumento de R$ 2,4 bilhões em relação ao consumo de 2009.

“É um padrão elevado e com todos os recursos disponíveis nas capitais”

O diretor da IPC Marketing, Marcos Pazzini, um dos responsáveis pelo estudo, disse que o crescimento no volume de consumo em Ribeirão é resultado da consolidação do mercado. “Ao contrário de algumas cidades que perderam postos no ranking, Ribeirão teve uma ascensão bastante positiva e significativa a exemplo de capitais. Isso denota que a cidade saiu da crise com uma economia bem mais consolidada”, disse.

Quando a dona-de-casa Ana Paula Buttelli Hentschke, 39 anos, e o marido saíram de Porto Alegre (RS) e chegaram a Ribeirão, há cinco anos, se assustaram com o potencial da cidade. “É um padrão elevado e com todos os recursos disponíveis nas capitais”, disse Ana Paula, que pertence à classe com a maior fatia de consumo na cidade. O levantamento da IPC Marketing mostra que as classes A e B vão representar cerca de 80% do consumo total de Ribeirão neste ano, o equivalente a R$ 8,5 bilhões.

Os principais gastos desses grupos e de toda a população serão com manutenção do lar (R$ 3 bilhões) e alimentação em domicílio (R$ 1,2 bilhão). “Gastamos muito com alimentação porque gostamos de comer bem”, disse Ana Paula, que também tem entre os gastos familiares a escola das duas filhas, plano de saúde, lazer e a compra de eletroeletrônicos. O estudo mostra que os ribeirão-pretanos devem consumir R$ 278,7 milhões em educação, R$ 328,8 milhões em saúde, R$ 250,7 milhões em eletros e R$ 192,9 milhões com viagens. “Ribeirão é polo de serviços e comércio que atrai investimentos e elevam o potencial econômico a cada ano”, disse Alberto Borges Matias, professor de finanças da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão (FEA-RP/USP).

A FRASE

“Ribeirão é uma das cidades com maior potencial econômico do Estado.”

Marcos Pazzini
Diretor da IPC Marketing

Número de empresas cresce

Além do aumento no potencial de consumo, o estudo de 2010 realizado pela IPC Marketing também mostra que Ribeirão teve um incremento no total de empresas em relação ao ano passado. O número de empresas cresceu de 33,7 mil no ano passado para 35,9 mil neste ano (alta de 6%). O setor de serviços, com 16,8 mil empresas, evoluiu 28% em comparação com 2009 e o de indústrias, com 2,9 mil empresas, teve um incremento de 8%. O agronegócio foi o que registrou o maior avanço, de 42%. Eram 161 empresas do setor em 2009, ante 230 neste ano. “Isso mostra a força que a economia da cidade adquiriu após a crise financeira”, disse Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing. Em todo o Brasil, a estimativa de consumo para este ano, segundo a empresa, é de R$ 2,2 trilhões, um crescimento de cerca de R$ 330 bilhões em relação ao ano passado. Em primeiro lugar no ranking de consumo nacional está a cidade de São Paulo, seguida por Rio de Janeiro e Brasília. (RS)

MÉDIA

R$ 1,9 mil é o consumo urbano per capita estimado para RP para 2010.

Fonte: Gazeta de Ribeirão – 06/05/2010

Leave A Response